"O Valhalla era a residência habitual de Odin, que ali se instalava, com o seu manto azul (vermelho em algumas versões) e o seu elmo em forma de águia, num vasto recinto resplandecente de ouro, onde recebia os heróis que lhe aprazia distinguir entre os guerreiros que caíam no campo de batalha. Aquela mansão era tão vasta que tinha 540 portas, cada uma das quais podia dar passagem a oitocentos combatentes em fila, formando frente. À noite, tudo ficava iluminado pelas lâminas das espadas, onde se refletiam as altas fogueiras que ardiam por entre as mesas destinadas aos banquetes dos heróis mortos, depois dos combates e dos jogos guerreiros em que se entretinham. O próprio Odin presidia às suas libações. No Valhalla viviam também as Valquírias, que, além das suas funções de guerreiras nos campos de batalha, de onde traziam os heróis mortos, desempenhavam ali o papel de guardiãs com o encargo doméstico de servir cerveja ou hidromel aos hóspedes do deus." (Lamas, 1959).
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