quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Mitologia Nórdica - Yggdrasil: A árvore da vida

"Conheço um freixo chamado Yggdrasil, 
uma árvore imensa em meio a bruma branca, 
dela escorre o orvalho que cai nos vales. 
Firme, mantem-se sempre verde 
acima da sagrada fonte de Urdh."

(Völuspa, Edda poética)




domingo, 18 de setembro de 2016

Mitologia Nórdica - A descoberta das Runas

"Suspenso na Árvore assolada pelo vento,
Durante nove dias e nove nortes fiquei.
Trespassado por uma lança, uma oferenda para Odin,
Eu mesmo me sacrificando e oferecendo-me a mim.
Amarrado e suspenso estive naquela Árvore
Cujas raízes têm uma origem desconhecida aos homens
Ninguém me deu pão para comer,
Ninguém me deu algo para beber.
Ao espreitar as profundezas abaixo de mim,
Agarrei avidamente as runas,
E apossei-me delas, dando um grito feroz.
Depois caí da Árvore, perdendo os sentidos.
(...)
Bem-estar eu alcancei com as runas, sabedoria também,
Amadureci e alegrei-me com o meu crescimento.
Cada palavra conduziu-me a novas palavras,
Cada ato proporcionou-me novos atos e escolhas."
(Havamal – Estrofes 138/139)


sábado, 17 de setembro de 2016

Mitologia Nórdica - Sobre os deuses

"Os povos germânicos não confinam seus deuses dentro de paredes, nem os representam com traços humanos. Seus locais sagrados são as florestas e os campos, sua presença sutil sendo percebida apenas pelos olhos da reverência, que define assim seus nomes e qualidades". 
(Tácito, Germania 9)

Pan Ku - Mito de criação chinês

“No início não havia nada além do Caos Primordial, o “Vazio”. A partir desse Caos um ovo foi chocado por 18 mil anos. O Céu, a Terra e Pan Ku coexistiram em um estado de unidade dentro deste ovo negro. Ao romper o ovo, Pan Ku cria o universo, dando origem ao Céu e a Terra. Separando o Yin Yang com um golpe de machado Yang , o mais pesado, Yin, afunda e torna-se a Terra, enquanto o Yang, mais leve, eleva-se para formar o céu. Pan Ku permaneceu entre eles sustentando o Céu. Após 18 mil anos, Pan Ku descansou: sua respiração tornou-se o vento; sua voz, o trovão; seu olho esquerdo, o Sol; seu olho direito, a Lua; seu corpo transformou-se nas montanhas; seu sangue formou os rios; seus músculos, as terras; sua barba, as mudas e arbustos; seus pêlos, as florestas; sua pele, o chão; seus ossos, os minerais; sua medula, as pedras sagradas; seu suor caiu como chuva; e as pequenas criaturas em seu corpo (como pulgas, e até bactérias), carregadas pelo vento, tornaram-se os seres humanos e animais espalhados pelo mundo.” (https://g1primeiroa.wordpress.com/2009/10/06/mito-chines-da-criacao-pan-ku/; acessado em 17/09/2016).



quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Mitologia Nórdica - Ginnungagap

"No início dos tempos, o grande caos rugia.
Não havia mar, nem água, nem areia,
Nenhuma terra abaixo, nenhum céu acima,
Somente um vão profundo, em que nada existia."
(Völuspa, Edda poética).

Mitologia Nórdica - Ragnarök

"O sol fica escuro, a terra afunda no mar,
Estrelas brilhantes somem da abóbada celeste.
O vento e o fogo entrelaçam-se enraivecidos
Até que as chamas gigantes alcançam o céu (...)
"Irmãos vão lutar e matar uns aos outros
E os filhos das irmãs trairão seus parentes.
Em todo o mundo o sofrimento dominará.
Uma era de espadas e escudos quebrados seguirá
Antes de o mundo ruir, nenhum homem outro poupará"...
(Völuspa, Edda poética).

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Mitologia Nórdica - Valhalla

"O Valhalla era a residência habitual de Odin, que ali se instalava, com o seu manto azul (vermelho em algumas versões) e o seu elmo em forma de águia, num vasto recinto resplandecente de ouro, onde recebia os heróis que lhe aprazia distinguir entre os guerreiros que caíam no campo de batalha. Aquela mansão era tão vasta que tinha 540 portas, cada uma das quais podia dar passagem a oitocentos combatentes em fila, formando frente. À noite, tudo ficava iluminado pelas lâminas das espadas, onde se refletiam as altas fogueiras que ardiam por entre as mesas destinadas aos banquetes dos heróis mortos, depois dos combates e dos jogos guerreiros em que se entretinham. O próprio Odin presidia às suas libações. No Valhalla viviam também as Valquírias, que, além das suas funções de guerreiras nos campos de batalha, de onde traziam os heróis mortos, desempenhavam ali o papel de guardiãs com o encargo doméstico de servir cerveja ou hidromel aos hóspedes do deus." (Lamas, 1959).